domingo, 19 de março de 2017

REAL - Uma nova visão do Basquete

Olá, tudo bem com vocês?

Para quebrar esse pequeno "hiato" de publicações, venho aqui com um post de um mangá que comecei a ler recentemente e estou gostando bastante: REAL.

Capa do primeira volume.
Ando cheio de ideias para publicações no blog, mas sempre fica a dúvida de como desenvolvê-las, é complicado haha. Mas podem esperar uma postagem atualizada sobre o anime de Yu Yu Hakusho e uma sobre o mangá Blade - A lâmina do Imortal. O primeiro eu já fiz uma publicação, que é inclusive a mais popular do blog aparentemente (até porque o blog carrega o nome de uma técnica da obra hehe). Sobre ela, por diversos motivos não me agradou tanto o resultado final, já faz um tempo que a publiquei, li o mangá recentemente...enfim, há vários motivos para uma versão mais séria e atualizada. Já sobre Blade, eu venho querendo fazer tal publicação desde 2015, mas é um mangá que para mim é difícil desenvolver uma publicação bacana ainda, pretendo relê-lo e daí faço!

Continuando, sempre imaginei que minha primeira publicação do Inoue aqui no Blog seria sobre Vagabond, que foi um mangá de enorme impacto da  minha vida, me passou vários ensinamentos, me deu mais interesse em Samurais, me introduziu mais ainda no mundo dos mangás...é um título que "amo muito". Mas aí está outro motivo para eu demorar MAIS para falar sobre, não posso cometer um erro ao falar de um título que gosto tanto...

Enfim, sem mais delongas, vamos falar sobre esse mangá chamado Real.

Real é um mangá um pouco diferente - é uma narrativa de um esporte (no caso o Basquete) com deficientes.
Takehiko Inoue, seu autor, já publicou um mangá desse esporte, que inclusive fez bastante sucesso, sendo o nono mangá mais vendido da história (falo de Slam Dunk).

Mas REAL não é só sobre Basquete. É uma história de superação, persistência e trabalho em equipe.

Os  protagonistas da história - Tomomi Nomiya, Kiyoharu Togawa e Hisanobu Takahachi - da direita à esquerda.
"Hã? Como assim? Explique!"

Apesar de o plot do mangá centralizar-se no esporte, o que nos é mostrado é muito mais que isso.

Mas vamos por partes. O mangá tem três protagonistas, os quais citei nas imagens.
Como eles se ligam? A paixão por um esporte: o Basquete.

Tomomi Nomiya é o primeiro personagem apresentado para o leitor.
Fanático pelo esporte desde a infância, conhece diversos jogadores (inclusive todos seus penteados são em homenagem a algum). Jogava na equipe de sua escola como armador, estando em um nível de habilidade muito acima do restante da equipe. Acabou saindo da equipe por causa de seu temperamento agressivo, que resultava em muitas discussões com os outros membros do time.

Após 'largar' o basquete, sua vida começou a piorar. Apenas coisas ruins aconteciam, o desempenho escolar foi de mal a pior, e acabou desistindo depois de um episódio de impacto: uma noite resolveu dar uma saída e convidou uma garota aleatória que encontrou na rua para dar uma volta com ele de moto, e após um acidente, deixou-a paralítica.
Após isso começa a ficar se remoendo como culpado e sua vida se torna um caos.

Kiyoharu Togawa, aparece logo no primeiro capítulo. Nomiya junto de Natsumi (a garota paralítica) foi a uma quadra de Basquete e lá o encontrou, jogando basquete em uma cadeira de rodas.
Togawa era membro da equipe de basquete de cadeira de rodas Tigers, com uma velocidade fora do comum. Nomiya, resolveu desafiá-lo para uma partida rápida. Pôs Natsumi sentada no chão, e mandou Togawa ir para a cadeira de rodas dela, já que ele queria ficar na do seu oponente, que era mais estilosa. No fim, acabou perdendo a partida, mas foi uma experiência proveitosa.

Togawa ficou deficiente após uma um tumor desenvolver-se em sua perna, e para impedi-lo de se espalhar pelo resto do corpo, teve de amputá-la. Isso o deixou frustrado, mas um dia assistiu encontrou os Tigers e então, entrou no time.

Hisanobu Takahachi capitão do time da escola e ex-colega do Nomiya. Fã de basquete desde novo, gostava de jogar com seu pai. Primeiro aluno da turma, popular com todos. Lotado de garotas a sua volta. Gosta de classificar todos em níveis (A à E). Não falarei muito dele, sua história é melhor de se conhecer lendo o mangá.

Real é um mangá diferente.
Primeiramente, pela sua arte:

Inoue sempre impressionando na arte.
Segundo, pela complexidade dos personagens. 
Yamauichi Hidetoshi.
Esse cara da imagem, tem uma doença que aos poucos foi o destruindo: primeiro ele não podia mais andar, e futuramente ficaria de cama só podendo mover a cabeça e os dedos, até que com 20 anos, morreria. 
Mesmo assim, ele continua com pensamentos positivos, sem se deprimir. Ex-membro do Tigers, ele é um dos dois heróis de Togawa.

Terceiro.  A Forma que o mangá trabalha com os sentimentos do leitor.


Conforme fui lendo a obra, como diria o Luan Santana, senti uma Explosão de Sentimentos.
Sabe, você consegue sentir-se de forma profunda na trama. Cada personagem e suas histórias, felizes ou tristes. Alegria, tristeza, alívio, surpresa, raiva, pena, euforia...

Cada capítulo consegue te fazer sentir várias coisas, sejam elas seguidas ou simultaneamente. 
Sensacional.


O mangá é super fluído, li todos capítulos publicados, em dois dias!

(O mangá atualmente tem 14 volumes e 84 capítulos e encontra-se em hiato faz mais de um ano aparentemente, junto de Vagabond, o trabalho principal de Inoue atualmente).

Conclusão: REAL é um mangá incrível, ele nos mostra que independente do desafio, da dificuldade ou situação, um sonho não é impossível. E mesmo que a vida nos tire o que mais amamos, algo que nunca nos imaginaríamos sem, voltar a sorrir e viver não é coisa de outro mundo.


É pessoal, fico por aqui. Até outro dia...espero que tenham gostado do post!

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Muito obrigado  por lerem, e, um abraço!