domingo, 2 de julho de 2017

Prison School

Olá, como vão?


Hoje venho falar de um mangá que comecei a ler alguns meses atrás, Prison School.

O mangá me foi apresentado por um amigo há quase uns dois anos, mas nunca tive muito interesse em lê-lo/vê-lo por um fator bem simples: Ecchi.

Quem me conhece sabe que eu abomino esse gênero, são pouquíssimas as obras ecchi que me despertam algum interesse. (A maioria dos ecchi é bem forçado, carecendo de qualidade no roteiro, mesmo que a arte ((talvez)) seja boa).

Enfim, eu estava entendiado, e decidi apostar no mangá, na verdade nem me lembro o que me motivou a ler haha. Não me arrependo de ter começado, valeu bastante.

Mas vamos falar mais sobre...

Capa do primeiro volume.

Prison School começou a ser publicado na Weekly Young Magazine da editora Kodansha em 7 de fevereiro de 2011.

A história começa quando uma instituição educacional somente para garotas, decidi aceitar que garotos se matriculassem também.

Até aí ok, mas apenas cinco garotos resolveram ingressar, contra cerca de 1000 garotas.

As criaturas espertas decidiram montar um plano para espiar o banheiro feminino e foram capturados, uma cena bem engraçada que é melhor vocês lerem do que eu explicar...

Como punição, eles deveriam passar um mês na Prisão da escola (daí o nome do mangá).

Nessa Prisão, eles são obrigados a fazer alguns trabalhos pesados e assistir as aulas pela TV, com comida bastante regulada e horários fixos. Além de serem bastante maltratados pelas membros do Conselho Estudantil (que são grandes filhas da mãe...).

O primeiro arco do mangá foca na "sobrevivência" dos jovens, e eventuais necessidades de fugas rápidas da prisão (não entrarei em detalhes), que caso eles sejam pegos, triplicaria a pena.

Os protagonistas.
Antes que eu me esqueça, agora falemos dos principais:

Kiyoshi Fushino: é o protagonista com mais foco na história, possui um papel de líder, sendo aquele que não deixa seus desejos tomarem sua mente, sendo um pouco mais calmo e responsável (obviamente) pelas decisões de planos. Ele também narra boa parte do mangá.

Takehito Morokuzu: é o mais inteligente do grupo, além de ser (na minha opinião) o mais engraçado. Ele é meio Otaku, adora colecionar figuras de ação de ROBÔS GIGANTES (piada interna) e passa bastante tempo na livraria lendo coisas relacionadas aos seus hobbies. De certa forma, ele é o coração dos prisoneiros.

Jouji Nezu: também conhecido pelo seu apelido, Jô, é o mais quieto, porém mais devasso do grupo. Seus hábitos são bem peculiares (destacando-se pela sua criação de formigas). Possui uma doença estranha que o faz tossir bastante, as vezes saindo sangue, o que atrapalha sua comunicação as vezes.

Shingo Wakamoto: pessimista, é um pouco arrogante e narcisista, as vezes auto-confiante demais, porém é um dos mais leais (apesar de as vezes ser hipócrita quanto a isso). Nada a se destacar.

Reiji Andou: chamando de "André", definitivamente é o mais estranho. Reiji é masoquista, possui uma aparência bem diferenciada e age por impulso demais, porém não deixa de ser um belo alívio cômico.

 

Prison School é um mangá bem interessante por ser uma leitura bastante fluída, as vezes você lê vários capítulos de uma vez só sem perceber. Achei muito interessante como os protagonistas que não se gostavam muito (de certa forma se viam como inimigos) construíram uma amizade que os fez como um só, tentando aguentar a tortura da Prisão.

Em geral, o mangá é bem engraçado e tem uns momentos de tensão muito interessantes.


Deixarei aqui 5 prós e cons:

Prós:

- Bastante engraçado, muitas cenas me fizeram rir bastante.
- Os protagonistas possuem um desenvolvimento bacana e não obscurecem um ao outro nesse quesito.
- O traço realista cria algumas cenas medonhas. E isso não é um contra, combina bastante com a atmosfera da Prisão.
- Gera um certo hype, que faz o leitor devorar o primeiro arco rapidamente.
- Apesar de possuir um Ecchi forte, a leitura é divertida, então algumas pessoas (como eu) até esquecem que ele existe. (O Ecchi também é um contra, como falo abaixo).

Contras:

- Muitas cenas poluídas. Itens demais em uma única página.  
- Tem momentos que os personagens mudam de face muito rapidamente, com explicações bobas para a mudança e o retorno ao normal também não faz sentido.

Os três próximos contras são para o arco 2, que é o que eu pausei minha leitura. Eles podem ser considerados spoilers leves, mas achei melhor falar deles do que outros contras...

- Roteiro repetitivo, parece que estão tentando reconstruir o primeiro arco mas falharam miseravelmente, não ficou legal. A transição entre o primeiro e segundo arco foi bem bosta.
- Estão apelando demais para o Ecchi, fica muito cansativo, não está nada parecido com antes. Tem cenas bem pesadas para quem não curte o gênero, isso me desanimou bastante quanto a leitura.
- A amizade dos cinco ficou abalada por bobeiras sem sentido, se pensarmos no que eles firmaram no primeiro arco. Sério, brigas que não tem sentido algum.


No mais, é isso, galera. Vale a pena ler? Sim, pelo menos o primeiro arco.

O dia que eu retomar o segundo atualizo aqui falando o que achei (sem spoilers, claro).

Valeu, e até mais!



P.S.: Esse post demorou, mas eu o tinha começado antes de entrar em hiato com o blog, por isso nem comentei nada. Mas no post seguinte eu mencionei meu desaparecimento, como sempre.

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