segunda-feira, 13 de julho de 2020

Yakuza Kiwami - O início da Lenda do Dragão de Dojima

Hey! Demorei um pouco, porém estou de volta! Como vão? Espero que estejam bem. No momento em que esse post está sendo escrito, estamos vivendo um período difícil no mundo, devido a pandemia do SarsCoV-2 (Novo Coronavirus, Covid-19). Uma fase difícil, mas tentemos todos nos manter sãos mentalmente, pois o mais obscuro dos momentos, sempre é iluminado eventualmente. E falando em obscuro, hoje irei falar sobre Yakuza Kiwami!
Antes de tudo, recomendo que leia o post sobre Yakuza 0 antes desse, caso não o tenha feito! 
Por sinal, é inevitável tomar alguns spoilers do Yakuza 0 aqui, já que o enredo do Kiwami é marcado por alguns eventos resultantes do 0, por mais que na prática não seja nada pesado, já que a história dele foi feita bem antes do 0.

Yakuza Kiwami foi o título qual me iniciou na série (na época, o Yakuza 0 custava uma fortuna, e como ele é um prólogo, decidi pegar o Kiwami, que era bem mais barato). Posso dizer que esse certamente é um dos jogos mais importantes da minha vida, quase tanto como são os da franquia "Pokémon" para mim (esta que é minha série de jogos favorita, lado a lado com Yakuza). 

Arte da capa do jogo, redimensionada para um formato de paisagem.

Introdução

Yakuza Kiwami (Ryuu Ga Gotoku Kiwami, no original) foi lançado no Japão em 21 de Janeiro de 2016 para o PS3 e PS4, em meados 2017 foi lançado para o PS4 em inglês, e anos depois, para PC e XBOX One. O protagonista da vez é Kiryu Kazuma, qual é o protagonista de todos jogos da série principal, exceto pelo recente Ryuu Ga Gotoku 7/ Yakuza: Like a Dragon.

Vale dizer antes de tudo, que este jogo se trata de um Remake do Yakuza para PS2 (Ryuu Ga Gotoku, em japonês), o primeiro jogo da franquia quando se fala de data de lançamento. Para quem não sabe, Remake é a versão refeita de uma obra, mas tentando manter sua essência original, apenas utilizando geralmente de técnicas mais modernas. No caso do Yakuza Kiwami, ele é essencialmente o conteúdo do Yakuza original, mas refeito na engine do Yakuza 0 e com conteúdo extra (novas substories, mini-games e cutscenes que aprofundaram a história). Não vou entrar no mérito de compará-lo com o jogo original, pois não o joguei, apenas pesquisei sobre, e ao que tudo indica, ele é um remake ideal e superior ao jogo original, ou no mínimo, dispensa a necessidade de experienciar o Yakuza (PS2) se você não for um grande fã da série.

Ok, agora vamos direto ao ponto!

A Jogabilidade


Essencialmente, o Kiwami mantem a mesma jogabilidade do seu antecessor cronologicamente, o Yakuza 0, com algumas ressalvas. A exploração do mundo é basicamente a mesma, mas dessa vez temos apenas Kamurocho para explorar, mas uma Kamurocho 17 anos depois dos eventos e Yakuza 0, portanto, uma cidade afetada pelo tempo (e de forma positiva, eu diria), mas continuamos tendo um mundo semi-aberto. 
Novamente, contamos com 4 estilos de luta para Kiryu (Beast, Brawl, Rush e Dragon of Dojima). E pera, como assim novamente?! No Yakuza 0, apesar de iniciarmos com 3, é possível desbloquear o estilo LEGEND, que é essencialmente o Dragon of Dojima sem as skills inéditas do Kiwami. Aqui, já começamos com ele, porém numa versão "cappada", o que é justificado na história (ponto que abordarei depois). Os outros estilos sofreram algumas alterações leves, como adição e/ou remoção de determinados atributos e técnicas, o estilo Beast por um exemplo, se tornou  visivelmente menos "apelão", enquanto o Rush (na minha opinião), sofreu melhoras significativas. Aliás, agora o aprendizado de novas técnicas pelo menu se dá por "pontos de experiência", como na maioria dos jogos da série, e não gastando dinheiro, como no 0.

Sobre os estilos de combate, replico o que disse no último post:

Brawler: seu foco é o combate mano a mano, consistindo em socos e contra-golpes, sendo bastante equilibrado.
Rush: trabalha com movimentos ágeis e esquiva, pouco dano, mas útil para escapar de ataques poderosos e situações complicadas, além de também poder encher mais facilmente a barra de heat (a barra de especial da série), sendo utilizada corretamente.
Beast: o estilo brutal, que combina ataques de dano máximo com a utilização de objetos espalhados pela arena de combate para atingir diversos oponentes de uma vez.
Dragon of Dojima: o estilo mais forte dos quatro, porém para se aproveitar de sua força, é necessário treiná-lo dentro de algumas sidequests do jogo. Consiste na combinação de socos, chutes e agarrões (suplex), imobilizando seus adversários. Este estilo possui várias particularidades, como duplas finalizações, ataques direcionados, especiais que permitem desarmas adversários com diversos tipo de armas, e por aí vai. O poder máximo do estilo surge quando Kiryu está com a barra Heat cheia (ou quase) ou com pouca vida, tornando seus golpes mais danosos e sua resistência maior. Acostume-se com esse estilo, pois ele é o único do Kazuma na maioria dos jogos, e francamente, estando maximizado, os outros estilos são só complementos.

A Ambientação



Kamurocho, distrito fictício de Tokyo inspirado em Kabukicho, um distrito real da metrópole. 
Dessa vez, o ano é 2005, 17 anos após os eventos de Yakuza 0.
A cidade que nunca dorme, como muitas vezes é referida na série, está mais agitada do que nunca. Mantendo sua fidelidade ao local original, com várias luzes e muitas ruas movimentadas. A experiência de exploração permanece muito semelhante ao que vimos antes, bastante imersiva, passando a sensação de realmente explorar um lugar real, com os sons da cidade (lojas, pessoas andando ou conversando, e por aí vai). Com certeza, uma das coisas mais interessantes são os estabelecimentos do mundo real inseridos no jogo, como lanchonetes, lojas e restaurantes.

Novamente temos diversos mini-games, karaoke, mahjong, jogos de aposta com cartas, o jogo de carrinhos, e por aí vai. Além, é claro, das substories - as sidequests tradicionais de yakuza - que nos ajudam a compreender sobre as vidas e histórias dos diversos habitantes de Kamurocho, e até entender melhor o próprio Kiryu. 

Agora, um ponto que acho muito importante de se abordar, é o quanto esse jogo possui uma ambientação obscura e que é bastante exataltada pela sua belíssima trilha sonora, bastante diferente do que várias vezes comparei aqui, Yakuza 0. A sensação de solidão, perigo a qualquer momento, de desconfiança, realmente sentimos na pele as preocupações e a responsabilidade jogada nas mãos de um protagonista confuso, que ficou um tempo longe das ruas de Kamurocho, e de certa maneira, da sociedade em si. 
Oras, e por quê? Isso se dá pela história do jogo, o próximo ponto a ser abordado.

A História

                          Uma das cenas mais icônicas de Yakuza, agora com gráficos atualizados.

7 anos após os eventos de Yakuza 0, inicia-se o Yakuza Kiwami. (Ei, mas eu não disse que eram 17 anos? Calma, já chego lá). Kiryu subiu na hierarquia do Tojo Clã, a organização Yakuza qual ele faz parte, sendo ainda membro da família Dojima, mas agora como um "Tenente" dela, e com um nome bastante conhecido nas ruas "O Dragão de Dojima". 
Em um fátidico dia chuvoso que nunca seria esquecido por nosso querido protagonista, Kiryu recebe um telefonema e descobre que o Patriarca Dojima Sohei, estava assediando Yumi, sua amiga de infância e quase como uma irmã, e que seu kyoudai (um irmão "jurado", também amigo de infância que crescera com os dois últimos no mesmo orfanato), estava indo tirar satisfações com Sohei. Kiryu decide ir até a sede da Família investigar, e quando chega lá, se depara com uma das cenas mais marcantes de sua vida. 

                                Nishiki havia assassinado o patriarca da família para salvar Yumi.

A questão é que esse ato é um dos maiores desrespeitos que um membro pode cometer dentro do Tojo Clã, a morte muitas vezes não é suficiente para pagar. Kiryu sabia disso, e pensando em evitar o pior para seu kyoudai, Nishikiyama Akira (Nishiki, pros íntimos), decidiu tomar a culpa da morte (pois sabia que mesmo que isso fosse lhe trazer grandes problemas, o respeito que outros membros do Clã possuiam por ele, tornariam sua experiência menos pesada do que se Nishiki estivesse em seu lugar).
A polícia chegou no local, encontrou Kiryu armado e um homem morto no chão. A sentença foi a prisão, qual Kiryu eventualmente deixou graças a uma condicional por bom comportamento, dez anos depois, em 2005.

O que ele não sabia, é que tudo havia mudado. Dez anos foram o suficiente para não só o Tojo Clã, como Kamurocho e principalmente, seu melhor amigo e irmão, mudarem completamente.
Com a morte de Dojima Sohei, Kazama Shintaro absorveu os membros da família Dojima para a Família Kazama, o que incluiu Nishiki, que posteriormente conseguiu fundar a própria família, indepentente de outras, tomando um dos assentos principais do Clã. 
Uma mistura de culpa, inveja decorrente da humilhação que sofria por ser tabelado como inútil comparado ao Kiryu, e o ódio, fez com quem Nishikiyama Akira se tornasse um homem frio e consumido pelo ódio, e principalmente obcecado por escalar o Tojo Clã e se tornar o novo "Cabeça" por trás do clã, sem se importar com os métodos utilizados para alcançar seu objetivo.

Paralelo a isso, logo no início do jogo, surge Haruka, supostamente filha de Sawamura Mizuki, irmã de Sawamura Yumi, que fugiu do orfanato para conhecer sua mãe, qual nunca a havia visitado, e único contato entre as duas era através da "tia Yumi" que levava cartas da mãe ao orfanato.
Kazuma encontra Haruka sozinha numa cena criminal, a salva e depois decidem cooperar, já que um de seus objetivos é encontrar a Yumi, que poderia vir a estar junto de sua irmã.




A história desse jogo é bem tensa, ela começa um pouco mais leve, porém se torna muito intensa nos capítulos finais, os personagens também são muito bem escritos, o que ajuda a história a se tornar mais rica ainda. Além disso, é muito interessante ver a relação desenvolvida por Kiryu e Haruka ao longo da história, temos um homem sem jeito algum para lidar com crianças, e uma garotinha de apenas 9 anos,  mas absurdamente curiosa, corajosa e madura. E por incrível que pareça, formam um belo par. Além de tudo, dentro de toda ambientação bem obscura e solitária do jogo, ela é basicamente uma das poucas pessoas que está presente para Kiryu, mesmo que não de maneira integral (até por ser perigoso rondar com ela por aí). 


O Cachorro-Louco de Shimano

                    
                         Sempre em busca de você! 

Oras, um tópico apenas para o Majima? Sim! Uma das mecânicas mais destaque no Kiwami é o "Majima Everywhere", um sistema que funciona como side-quest no jogo. Como o Majima vê que Kiryu "enferrujou" por ficar muito tempo na prisão, decidi ajudá-lo a recuperar o verdadeiro poder do Dragão de Dojima, duelando igual um louco. Em vários pontos do mapa, Kiryu pode encontrar o Cachorro-Louco de Shimano, que o forçará em uma batalha, e a cada vez que for derrotado, aparecerá mais forte. O prêmio, é ganhar novos movimentos no Dragon of Dojima ou torná-lo mais forte e mais resistente. Admito que as vezes pode ser um saco toda hora trombar com o Majima, no entanto é sempre bem engraçado e vale a pena, inclusive pois existem "Majimas raros" com roupas diferentes (como por exemplo, a do Karaoke do Yakuza 0), e até pra cada um dos estilos de luta que ele possui no Yakuza 0! O sistema tem "ranks", de F até S+++, sendo que alcançando o S+++ e fazendo as sidequests especiais, será possível um embate final com o Majima, com direito a OST remasterizada dele no Yakuza (PS2), e QTE (quick time events) BEM insanos. Não quero dar spoilers, mas tem um combo de QTE muito bizarro, eu nem sei como consegui acertar todos, a sensação foi ótima haha.


O Dragão e a Carpa

Fique claro que esse tópico possui spoilers! Se ainda não terminou o jogo, pule para o próximo tópico! 

Quem jogou Yakuza 0, provavelmente criou um carinho muito grande por Nishikiyama Akira, e com certeza teve o coração quebrado ao ver o caminho que ele tomou aqui. Apenas essa última vez que joguei consegui dar uma atenção maior a todas as cenas com o Nishiki, principalmente aqueles flashbacks distribuidos entre os capítulos. Sabe, convenhamos, ele é um personagem muito humano e real. Por que digo isso? Bem, antes tinhamos um homem que não era tão forte, bastante fiel ao seu amigo Kiryu e Kazama Shintarou, seu "pai" e por fim, de bom coração. O problema é que os anos foram duros com ele, um homem insensível que sofreu bastante seu a presença de seu amigo e em paralelo, com a saúde de sua irmã (Nishikiyama Yuko) piorando cada vez mais, perdendo pouco a pouco sua sanidade e aceitando fazer de tudo caso possa salvar a única parente de "sangue" que possui. Vemos aqui uma pessoa sofrendo bastante, vivendo um destino cruel e trágico. As condições, uma certa imaturidade e falta de "barreiras morais" fizeram este personagem "abandonar sua humanidade", com uma excelente construção enquanto antagonista. As cenas adicionadas na versão Kiwami (os flashbacks, basicamente) mostram o trajeto que o levou àquilo, o quanto se sacrificou mental e fisicamente para salvar sua irmã e eventualmente descobrir que estava sendo objeto de um estelionato e até eventualmente cometer seu segundo homicídio, assassinando um dos seus subordinados, uma cena extremamente importante, pois é quando vemos o nascimento do Nishiki "vilão", o que é muito exaltado por duas frases dele após o ato: "Qual a diferença entre matar um homem ou dois?" e "Meu destino já foi traçado no dia em que matei o Patriarca Dojima e abandonei Kiryu". Consciente de seus atos e das consequências dele, existiam duas opções apenas. Buscar "redenção", o que beiraria ao impossível e poderia até tornar o sacrifício de seu Kyoudai inútil, ou continuar seguindo seu "novo destino". Como sabemos, o segundo caminho foi o seguido, e ele o seguiu até o fim do jogo, como um homem solitário e que não confia em ninguém, obcecado por conquistar o topo do Clã através de qualquer meio necessário. Certamente não pelo caminho mais limpo e honesto, a "Carpa" se tornou um "Dragão" como seu Kyoudai. Antes de qualquer coisa, como é mencionado no próprio jogo, existe uma lenda oriental de que uma Carpa ao "escalar" uma cachoeira, poderá se tornar um Dragão. Esse simbolismo está bastante presente no que conceitualmente é o personagem Nishikiyama Akira.

                       Tragicamente, a única maneira de se resolver ao fim foi um duelo entre os dois Dragões.

O embate final entre ele e Kazuma é magnífico, em todas perspectivas possíveis, tanto em termos de enredo como de jogabilidade. Eventualmente, o personagem é derrotado pelas mãos de seu eterno irmão e minutos depois se sacrifica para matar Jingu e salvar as únicas duas pessoas que ainda lhe importavam lá no fundo. Esse ato é muito importante, pois simboliza uma rendenção, mesmo que inconsciente. "A responsabilidade é minha, então me deixe fazer isso". A aceitação das consequências dos próprios atos e a percepção de que havia sido derrotado, resultaram no seu último ato de vida, um ato muito nobre que indiretamente pode ter salvo muitas vidas, por mais que de outro lado signifique o fim de outras. É difícil dizer, mas de toda certeza, um fim nobre e triste, por mais que não necessariamente perdoe os erros morais do personagem. No mesmo local em que nasceu um Dragão, instantes depois, morreu o mesmo Dragão. Ainda assim, com certeza marcando seu nome para sempre na história do submundo do universo desse jogo. 

                                 "Isso mesmo, se for para a prisão, ela ficará sozinha novamente"

Por sinal, tem uma cena ao fim do jogo que me marcou bastante: quando Kiryu sente que não importaria mais retornar para a prisão, já que ele não tinha mais ninguém, o Date Makoto enfatiza a questão da Haruka, que também acabara de perder sua única família, e que estava ali a oportunidade de Kiryu recomeçar enquanto cuida de alguém que mesmo muito jovem, enfrentava uma situação bastante trágica. Ver a mãe morrer ao vivo para salvar sua vida, com apenas 9 anos de idade, me parece bastante traumatizante. O que me marca não é nem isso, e sim de saber o quanto essa decisão afetou positivamente a vida de Kiryu, e durante os próximos jogos, representaria esperança para ele, entretanto, aprofundamentos nessa questão ficarão para caso eu fale dos outros jogos da série.


Considerações Finais

Yakuza Kiwami é um dos jogos mais incríveis que joguei, posso até dizer que de certa maneira me mudou um pouco, e sou muito grato por isso. A forma como os eventos se desenrolam no jogo é muito bacana, por mais que demore um pouco para elas ficarem bem emocionantes (o jogo talvez seja  um pouco lento no início). Os personagens, como sempre, não decepcionam nada. Ótimos, demais mesmo.
Admito que o combate é mneos dinâmico que seu antecesso, principalmente nas boss fights, mas nada a um nível suficiente para incomodar MUITO, mesmo que seja notável. Existe um certo "downgrade", por assim dizer, o que não é lá compreensível, se tratando de uma sequência, imagino que os jogos foram feitos simultaneamente, então talvez não tenham tido muito tempo de trabalhrar em cima do feedback do 0 e aproveitar os principais pontos de acerto de seu coombate.

Joguei o Kiwami três vezes, a primeira vez com a série, depois de jogar o 0 e antes de jogar o Kiwami 2, e por fim, algumas semanas atrás rejoguei pois havia rejogado o 0 e pretendia rejogar o Kiwami 2 (coisa que já fiz) para jogar os posteriores (no momento, estou próximo de finalizar o Yakuza 3, e dele já irei pro 4, e por aí vai). Inclusive, finalizei o Kiwami em 3 dificuldades diferentes (Normal, Legend e Hard). 

Com isso, consigo dizer com total certeza, o jogo é maravilhoso. E por mais que Yakuza não seja uma franquia para qualquer um , ela é capaz de cativar muito bem quem gosta. 

Avaliação geral:

Enredo: 9
Personagens: 10
Jogabilidade: 9
Trilha Sonora: 9
Direção de Arte e Gráficos: 9

Nota final é 9,2!

Agradeço por todos que leram até aqui! Peço que compartilhem com seus amigos e em redes sociais, pois isso me motiva bastante a escrever mais! De toda maneira, novamente, obrigado!
Se possível, deixe seu feedback nos comentários! Penso em falar sobre mais jogos da série no futuro, vamos ver.

Um abraço, e até o próximo post!

Bônus:

                                                    Baka mitai mais triste do mundo..........

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